Un poblador fue asesinado a tiros anoche por sujetos que le interceptaron cuando se encontraba en el interior de una casa de usura del barrio Puerta del Sol de Nueva Esperanza, departamento de Canindeyú.

Se desconoce la causa del crimen.

Resulto víctima fatal Cristian Osmar Cueva (26), cuyos demás datos no trascendieron aún anoche.

Fuentes de la comisaría 4ª de Nueva Esperanza informaron que dicho ciudadano estaba en la casa de usura denominada “Puerto Capital SRL”, cuando aparecieron dos hombres con sendas armas de fuego y, sin mediar palabra, abrieron fuego contra él, quien cayó al suelo ensangrentado. Inmediatamente después los asesinos se dieron a la fuga.

La policía tuvo conocimiento del hecho a través de una llamada telefónica recibida en la oficina de guardia de la comisaría local.

Agentes policiales fueron al sitio y encontraron a la víctima con varios impactos de bala en el cuerpo.

El hombre fue auxiliado y trasladado hasta el Centro de Salud de Nueva Esperanza, donde se constató su deceso, según informó el médico de guardia Víctor Manuel Villalba.

Un testigo del homicidio, Arnaldo Javier Cuba Chaparro (21), explicó que se encontraba en compañía de Cristian cuando los asesinos llegaron al lugar y lo acribillaron. Añadió que en ese ínterin él logró huir del sitio y pidió auxilio a los vecinos, mientras los sicarios se daban al fuga. El hecho fue comunicado al Ministerio Público de la Unidad Penal de Turno de la Ciudad de Salto del Guairá, y se abrió una carpeta investigativa en busca de atrapar a los autores del asesinato.

Fuente: ABC

JOANA COLUSSI Direto do Paraguai ZERO HORA

Terceiro maior produtor de soja na América Latina, o Paraguai tem na atividade o carro-chefe do agronegócio – a exemplo dos vizinhos Brasil e Argentina. Com poucas áreas para expansão da cultura no país, a não ser na região do Chaco, no norte do país, os ganhos em volume têm sido alcançados em cima de avanços de produtividade. Enquanto a área cresceu 34% na última década, o tamanho da safra aumentou 180% – puxado pelos investimentos em tecnologia das novas gerações de brasiguaios.

Filho de produtores familiares de Santo Cristo, no noroeste do Rio Grande do Sul, Ernani José Hammes, 49 anos, mudou-se para o Paraguai com a família, em 1983. Ainda criança, viu o pai Edmundo Hammes, hoje falecido, abrir áreas para agricultura em Domingo Martínez de Irala, região de Santa Rita, departamento de Alto Paraná, um dos principais polos do agronegócio no país vizinho.

– Naquele tempo, era tudo mais difícil. Hoje, com toda a tecnologia disponível, a realidade é outra – compara Ernani, eleito vereador no município pelo Partido Colorado, o maior do Paraguai.

Com áreas próprias e arrendadas, Ernani foi pioneiro ao aplicar agricultura de precisão na região em 2003.

– Na época, importei do Brasil uma máquina com aplicação de taxa variável – lembra o produtor, que hoje tem 80% dos equipamentos importados de Brasil, Estados Unidos e Inglaterra.

Com a tecnologia de precisão em 100% da área cultivada, 870 hectares, o produtor alcança produtividade média superior a 70 sacas por hectare em anos de tempo favorável. O resultado é atribuído também à rotação de culturas, com pelo menos um terço da área destinada ao milho, em alternância à soja. No inverno, entra com trigo e cobertura verde para garantir boa produção de palhada no solo. 

Se a tecnologia já era prioridade à família Hammes, agora ganha novo impulso com a terceira geração. Filho mais velho de Ernani, Joel Hammes, 22 anos, está se formando em Agronomia. Após estudar em colégio agrícola em Castro (PR), decidiu cursar a faculdade no Paraguai, e voltar para casa.

– Não queria ficar longe da lavoura por muito tempo. Queria estudar e trabalhar – conta Joel, que já ajuda na tomada de decisões no dia a dia.

Alfabetizado em espanhol, Joel aprendeu a falar português em casa. E, embora tenha nascido no Paraguai, ainda mantém laços com a terra natal da família, torcendo para o Grêmio.  

As boas produtividades alcançadas na produção de soja ajudaram a inflacionar o preço da terra no Paraguai – chegando a cifras superiores às regiões mais valorizadas no Brasil. 

Há 10 anos, quando aumentou a área própria na região, Ernani desembolsou US$ 6,5 mil por hectare – o equivalente a R$ 25 mil. Hoje, não consegue comprar por menos de US$ 20 mil – quase R$ 80 mil por hectare.

– O crescimento da agricultura no Paraguai está muito ligado às condições de solo e clima favoráveis, além da base logística para exportação dos grãos – destaca Sidnei Neuhaus, gerente de marketing da Agrotec, empresa de fomento à produção e tecnologia agrícola no Paraguai.

Novas experiências pessoais e profissionais

Há pouco mais de um ano gerenciando a empresa de comercialização e processamento de grãos ADM, no município paraguaio de Santa Rita, o agrônomo gaúcho Fábio Barboza, 36 anos, trocou de país e de emprego, sem nunca antes ter mudado de cidade. A motivação veio da possibilidade de crescimento.

– Estou desbravando um país novo e aprendendo uma cultura diferente da nossa. É uma experiência também para a minha esposa e a minha filha, que está sendo alfabetizada em espanhol e inglês – conta Barboza, natural de Palmeira das Missões, que comanda hoje equipe de 20 funcionários, alguns que falam em guarani. 

Barboza também acostumou-se a trabalhar com o dólar no dia a dia, moeda referência na venda de grãos e no financiamento de insumos aos produtores. No Paraguai, o crédito agrícola vem de recursos privados. 

– Essa situação exige que o produtor se profissionalize dentro da porteira, até porque ele sabe que não terá apoio externo, como renegociação de dívidas – explica Sidnei Neuhaus, gerente de marketing da Agrotec. ZH

Según el informe de la Unión de Gremios de la Producción (UGP) los problemas climá­ticos que desencadenaron en una menor productividad de la soja tuvo sus efectos en el sector de las maquinarias, ya que en lo que va del año hubo menos negocios de lo proyec­tado. La fuerte sequía que se tuvo a inicios de la campaña agrícola no solo bajó el volu­men en cuanto a rendimiento de soja; sino también, demoró algunas inversiones vincula­das al agro, como por ejemplo la compra de maquinarias y otros insumos tecnológicos, refiere el reporte del gremio.

Pablo Benítez, director de Marketing de la empresa Kurosu, explicó que el impacto económico que causó la merma de soja afecta de alguna u otra manera a toda la cadena comercial, ya que una mala cosecha hace que los produc­tores estén menos optimistas en cuanto a las inversiones. Sin embargo, desde el sector están esperanzados de que la situa­ción se vaya normalizando a lo largo del año con la ayuda de las lluvias y el buen desa­rrollo de la soja y maíz zafriña.

INNOVACIONES

Benítez indicó que Paraguay es uno de los mercados más importantes para las empre­sas que comercializan maqui­narias debido al volumen de negocios que se tiene. El país está al mismo nivel que otros países en cuanto a innova­ción tecnológica. Las máqui­nas más modernas lanza­das recientemente ya están aquí mucho antes que en paí­ses como Brasil o Argentina, expresó. Al mismo tiempo explicó que la mayor dificultad que tiene el país es la falta de mano de obra calificada para manejar las maquinarias y que esto hace que ingresen al país cosechadoras, sembrado­ras y fumigadoras mucho más inteligentes y funcionales que hacen más fácil el manejo.

Benítez explicó que con el pasar de los años, los costos de mantenimiento de maqui­narias se redujeron debido al avance tecnológico de estas. Gracias a las innovaciones los productores gastan menos en combustible y en mante­nimiento y brindando una buena calidad de granos, que es lo que finalmente buscan los clientes. Además de los costos, también se reducen las horas de trabajo y de mano de obra, aumentando también los ren­dimientos, explicó.