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Notas

«A internet é como um amigo que sabe tudo», diz psicólogo

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Do Estadão Conteúdo
São Paulo – Estudioso do chamado ‘efeito Google’, o psicólogo Adrian F. Ward não acha ruim que a internet seja usada para «guardar» informações importantes.

Mas o pesquisador da Universidade de Austin crê que há problemas em como aprendemos com a rede. «As pessoas acham que sabem tudo o que está na internet», diz.
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O que é o ‘Efeito Google’?

A ideia básica do ‘efeito Google’ é de que nós acreditamos que sabemos não só o que esta no nosso cérebro, mas também o que nossos amigos sabem.

Não sou um especialista em carros, mas meus amigos são, de forma que só preciso ligar para eles e saber o que quero. A internet é como um grande amigo que sabe tudo e está acessível a todo momento.

Assim, nós a utilizamos como um espaço de armazenamento e não nos importamos mais em guardar dados.

Qual é a diferença entre consultar um livro ou a internet?

Para achar um dado em um livro, preciso saber onde ele está e ler tudo até achar o que preciso. É muito trabalhoso, de forma que retemos a informação que precisamos para não repetir esse processo.

Na internet, basta um clique para vasculhar todos os livros do mundo, em um esforço muito menor. Com um smartphone no bolso, esse esforço é ainda menor.

Estamos perdendo nossa capacidade de aprender?

Aprender pode ser uma habilidade: assim, é bom saber tanto o que se sabe como ter compreensão do que não se sabe.

Com a internet sempre acessível, essa fronteira se torna borrada: quantas vezes você já disse que ia «checar» uma informação na internet, mesmo sendo algo que você nunca soube antes? Há quem diga que podemos ser mais criativos ao usar a internet como acessório.

Como assim?

Ao deixar de guardar todos os detalhes de uma questão, nosso cérebro pode liberar suas capacidades cognitivas para resolver um problema.

Para mim, porém, tanto faz se você usar a internet ou tiver um papel com as mesmas anotações. No entanto, faço uma ressalva: esse benefício é mais presente em questões superficiais.

Para problemas complexos, como tentar entender a economia do Brasil, é preciso saber pelo menos parte das informações, do contrário não se chega a lugar algum.

A educação deve mudar para se conectar com essa tendência?

O melhor aluno da escola costumava ser aquele que sabia mais coisas. Hoje, não é preciso saber tantas coisas, mas relacionar os fatos.

A nova inteligência se baseia em encorajar pessoas para resolver um problema – e aí se engajar com os dados. É o que faço nas minhas aulas.

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